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Como os pais podem promover a estimulação cerebral dos filhos. É mais fácil do que se imagina!

Que o amor de mãe é uma das forças mais poderosas do mundo, a gente já escuta faz tempo. Mas, a ciência comprovou que o carinho materno causa mudanças positivas e físicas na estimulação cerebral dos filhos.

O estudo foi realizado na Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos (Washington), com crianças entre 3 e 6 anos. A pesquisa comparou imagens do cérebro das crianças, que possuíam mães amorosas com as mães menos afetuosas. No primeiro caso, as crianças apresentaram um volume maior de uma estrutura cerebral conhecida como “hipocampo”. Sede da memória, da aprendizagem e da resposta de stress, que está associada às reações físicas e psicológicas dos seres humanos diante de situações adversas.

Mas, como esse time de estudiosos norte-americanos definiu o que seria uma mãe amorosa? Vamos lá. Eles escolheram crianças com sintomas de depressão ou sem problemas de saúde mental, e propuseram uma tarefa especial para elas. Os pesquisadores colocaram cada dupla, formada por uma mãe e seu filho, em uma sala privada, onde havia uma embalagem de presente super atrativa e uma pesquisa que a mãe deveria preencher. As crianças receberam o aviso de que podiam abrir os presentes depois de cinco minutos dentro da sala e, enquanto isso, um grupo de especialistas avaliou o apoio que as mães ofereciam a elas durante o tempo de espera – que causava muito desconforto e frustração. Uma mãe muito carinhosa, para os pesquisadores, consolaria o filho e explicaria como esperar era difícil, mas, um treino necessário e que o tempo estava passando, por exemplo.

Quatro anos depois, a Academia analisou as mesmas crianças através de ressonância magnética. Notou que aquelas que não tinham depressão, mas recebiam pouca atenção e carinho das mães, tinham o volume do hipocampo 9,2% menor do que aquelas que também não tinham depressão, mas, tinham o afeto materno.

Já entre as crianças diagnosticadas com depressão, as que não tinham suporte das mães tinham um volume 10,6% menor da mesma área cerebral, em comparação com as que recebiam amor das mães, que apresentaram um volume 6% menor. A estimulação cerebral dos filhos é realizada pelo comportamento dos pais, suas atitudes e apoio.

Agora, é possível dizer com toda a confiança do mundo que o ambiente psicossocial afeta fisicamente o desenvolvimento humano. E de acordo com os estimulo cerebral recebido pelos filhos, sobretudo, o familiar. Afinal, a mãe é a primeira referência de amor, e é ela que apresenta o mundo a seus filhos.

A importância do afeto para estruturação cerebral

Por isso todo momento em que há interação, entre a mãe e a criança, o pai e a criança, é muito enriquecedor. O ambiente familiar, deve ir além da interação apenas com a mãe, deve ser entre todos, filhos, pais, irmãos. E todos que tiverem inseridos nessa formação. Não precisa ser direcionado, não precisa ser planejado. Precisa ser espontâneo e envolvente. São momentos da rotina, que trazem essa leveza e fortalece o vinculo afetivo. É o brincar livre e descontraído, a exploração do que está a sua volta, com o olhar de incetivo e aprovação dos pais.

mãe e filho compras
A estimulação durante as compras é uma das atividades que podemos realizar para ensinar e nos divertir dos nossos filhos

Toda essa estruturação além de emocional é evidentemente cognitiva. Atividades lúdicas promovem a estimulação cerebr

al dos filhos, pois não há a “exigência” do aprender. Apenas de diversão e alegrias em momentos com os pais.

Nós pais precisamos perceber que tudo o que realizamos irá impactar nossos filhos, de maneira positiva ou negativa. Por isso a estimulação cerebral dos filhos de forma positiva, que é o que nos interessa, acontecerá a medida que os alimentamos com experiências enriquecedoras, que façam sentido e traga uma sensação de bem estar e carinho.

 

Busque esses momentos, perceba as oportunidades, por exemplo, quando for ao mercado fazer compras.

Parece simples, e é simples!!!

Peça ajuda a seu filho para achar na sessão de frutas, a

 

maçã. Depois a banana e assim com outras frutas e legumes. Conte quantas maças estão colocando na cesta, mesmo que seu filho seja pequenino, sintam o cheiro, percebam a cor, o tamanho. As cores das caixas e dos pacotes, se são leves ou pesados. Que as latas são redondas, as caixas quadradas… Muitas informações estão sendo transmitas e o cérebro está absorvendo tudo. E o momento que poderia ser de estresse, entendiante para a criança, se torna agradável e divertido. Essa e outras atividades lúdicas, podem ser realizadas no dia a dia para estimular os pequenos.

Após as compras, avalie como era esse momento antes dessa interação e como está sendo agora com todo esse envolvimento e relação mais próxima.

Aproveite esses momentos para estimular e se divertir!

 

Refência: LiveScience.Com

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